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8). Aqui é mais uma vez o bode sacrificado. E também (vers. 11): ele suportará seus pecados. Aqui é o bode
expiatório. Assim, o cordeiro de Deus é o equivalente de ambos esses bodes: sacrificado no fato de ter
morrido, e escapando` em sua ressurreição, sendo erguido oportunamente por seu Pai e retirado da habitação
dos homens em sua Ascensão.
Assim, na medida em que quem redime não tem direito à coisa redimida antes da redenção e do
pagamento do resgate, e este resgate era a morte do redentor, é manifesto que nosso Salvador (enquanto
homem) não era rei daqueles que redimiu antes de sofrer a morte, isto é, durante o tempo em que viveu
corporalmente na terra. Digo que ele então não era rei, de maneira presente, em virtude do pacto que os fiéis
fazem com ele no batismo. Não obstante, pela renovação de seu pacto com Deus no batismo, eles ficam
obrigados a obedecer-lhe como rei (sob seu Pai), a qualquer momento em que lhe aprouver assumir o Reino.
Conformemente a isto, nosso Salvador disse expressamente ele mesmo (João 18,36): Meu Reino não é deste
mundo. Ora, dado que nas Escrituras se encontra referência somente a dois mundos, aquele que existe agora, e
durará até ao dia do juízo (que portanto se chama também o último dia), e aquele que existirá depois do dia do
juízo, quando haverá um novo céu e uma nova terra, dado isso, o Reino do Cristo só vai começar depois da
ressurreição geral. E foi isso que disse nosso Salvador (Mt 16,27):0 Filho do homem virá na glória de seu Pai,
com seus anjos, e então recompensará a cada homem conforme seus atos. Recompensar a cada homem
conforme seus atos é a função de um rei, e isso não acontecerá antes de ele vir na glória de seu Pai, com seus
anjos. Quando nosso Salvador disse (Mt 23,2): Os escribas e fariseus estão sentados na cadeira de Moisés,
portanto tudo o que vos pedirem para fazer, observai-o e fazei-o; declarou claramente estar atribuindo, para
esse tempo, o poder real, não a si mesmo mas a eles. E assim faz também quando diz (Lc 12,14): Quem fez de
mim um juiz ou um divisor para vós? E também (Jo 12,47): Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar
o mundo. Contudo nosso Salvador veio a este mundo para poder ser rei e juiz no mundo vindouro. Pois ele
era o Messias, isto é, o Cristo, isto é, o sacerdote ungido e o soberano profeta de Deus. Quer dizer, ele viria a
ter todo o poder que estava em Moisés, o profeta, nos Sumos Sacerdotes que sucederam a Moisés, e nos reis
que sucederam aos Sacerdotes. E São João diz expressamente (cap. 5, vers. 22):0 Pai não julga ninguém mas
confiou todo julgamento ao Filho. E isto não é incompatível com aquela outra passagem, Eu não vim para
julgar o mundo, pois isto se refere ao mundo presente, o outro ao mundo vindouro. Assim como também onde
está escrito que na segunda vinda de Cristo (Mt 19,28) vós que me seguistes na regeneração, quando o Filho
do homem se sentar no trono de sua glória, vós também vos sentareis em doze tronos, julgando as doze tribos
de Israel.
Nesse caso, se enquanto Cristo estava na terra não tinha nenhum reino neste mundo, qual foi o fim de
sua primeira vinda? Foi para restaurar sob a autoridade de Deus, mediante um novo pacto, aquele Reino que
era seu pelo antigo pacto e havia sido interrompido pela rebelião dos israelitas, com a eleição de Saul. Para
fazê-lo devia pregar a eles que ele era o Messias, isto é, o rei a eles prometido pelos profetas, e oferecer-se em
sacrifício pelos pecados daqueles que, pela fé, deviam submeter-se-lhe. E caso a nação em geral o recusasse,
chamar a sua obediência aqueles de entre os gentios que o acreditassem. De modo que há duas partes da
missão de nosso Salvador, durante sua estada na terra. Uma é proclamar-se a si mesmo como Cristo, a outra é,
pelo ensino e pelo obrar de milagres, persuadir e preparar os homens a viverem de maneira a tornarem-se
merecedores da imortalidade que os crentes iriam gozar no tempo em que ele viesse em majestade, para tomar
posse do Reino de seu Pai. E é por isso que a época de sua pregação é muitas vezes por ele mesmo chamada a
Regeneração, o que não é propriamente um reino, nem portanto uma licença para negar obediência aos
magistrados então existentes (pois ele ordenou-lhes que obedecessem aos que se sentavam na cadeira de
Moisés, e que pagassem tributos a César), mas única mente um adiantamento do Reino de Deus que estava
para vir, dado àqueles a quem Deus havia concedido a graça de serem seus discípulos e de nele acreditarem. É
por esta razão que dos piedosos se diz estarem já no Reino da Graça, enquanto naturalizados naquele Reino
celeste.
Até aqui, por conseguinte, nada foi feito ou ensinado por Cristo que tenda a diminuir o direito civil
dos judeus ou de César. Pois no que diz respeito ao Estado em que nessa época os judeus viviam, tanto os que [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]

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